Quem somos

MINHA CRIANÇA TRANS é a primeira organização não-governamental (ONG) do Brasil a tratar exclusivamente das questões que envolvem saúde, qualidade de vida, políticas públicas e direitos das crianças e adolescentes transgêneres.

Para fins legais, estatutários e políticos institucionais, reconhecemos por criança toda pessoa até 18 anos, na forma do Artigo 1° da Convenção dos Direitos da Criança da ONU – Organização das Nações Unidas -, incorporado ao ordenamento jurídico através do Decreto n° 99.710, de 21 de novembro de 1990.

Não é possível acolher uma criança/adolescente trans sem olhar para sua família. Portanto, nossos projetos muitas vezes se direcionam às mães, pais e familiares das crianças e adolescentes trans, a fim de promover uma segurança emocional, psicológica e socioafetiva para lidar com toda e qualquer adversidade que atravessam a criação responsável, respeitosa, acolhedora e afetiva de sua criança/adolescente trans.

A família de uma pessoa trans também precisa ser acolhida e cuidada! Crianças e adolescentes trans EXISTEM e nós iremos lutar pelos seus direitos e naturalizar a sua existência! 

Thamirys Nunes

Fundadora e Presidente

Mãe de uma criança trans de 8 anos, ativista pelos direitos trans infantojuvenis, responsável pelo Instagram @minhacriancatrans, autora dos livro “Minha Criança Trans?" (2020) e “A Menina no Espelho" (2023).

Ao acolher a identidade de gênero de sua criança, quando ainda tinha 4 anos, Thamirys passou por muitas situações de preconceito, falta de informações e abandono. Por isso, em 2020 decidiu dedicar sua vida a mudar esse cenário e acolher outras famílias que estivessem tão abandonadas e perdida quanto ela já esteve um dia, fundando em 2022 a ONG Minha Criança Trans.

Thamirys Nunes também é Vice-Presidente da ABRAFH, Coordenadora Nacional da Área de Proteção e Acolhimento de Crianças, Adolescentes e Famílias LGBTI+ da Aliança Nacional LGBTI+ e Grupo Dignidade.  


Mônica Cavalcanti 

Vice-presidente

Mãe da Louise, que iniciou a transição em 2021, aos 15 anos. Professora de Educação Física aposentada. Logo no início da transição da minha filha, me senti perdida, sem saber ainda como ajudá-la. O Google me ouviu e o Instagram Minha Criança Trans apareceu no meu feed. Mandei uma mensagem para Thamyres pela DM e ela entrou em contato comigo através de uma chamada de vídeo, e desde então fomos amparadas e acabamos desenvolvendo um laço de confiança. Acredito que pela confiança recíproca,eu tenha ocupado um cargo na ONG.


Carize Müller, mãe da Milena, que iniciou a transição em 2021, aos 8 anos

Diretoria

Técnica de enfermagem, estudante de Gestão Hospitalar e Serviço Social. Conheci a Thamirys através das redes sociais em 2020, entrei em contato no mesmo dia e ela me atendeu prontamente, acolhendo minhas demandas e me orientando onde buscar informações de qualidade. Em outubro recebi o convite para participar da ONG e desde então realizamos um trabalho em conjunto buscando proteção e acolhimento para as crianças e adolescentes trans e suas famílias.


Cláudia Armbrust, mãe da Celeste, que iniciou a transição em 2021, aos 15 anos

Diretoria

Bacharel em Comunicação, com formação de extensão universitária em Diversidades e Inclusão Social em Direitos Humanos pela USP - PRCEU, CELACC, ODS - ONU - Agenda 2030. Ativista e militante LGBTQIA +, mãe de duas: Fernanda e Celeste. Quando Celeste me trouxe sua verdade, fui procurar aprender, entender e me informar para acolher e dar o apoio que ela precisava para sua jornada de vida. Foi nesse momento que encontrei Thamirys e seu Coletivo que depois veio se tornar a Ong Minha Criança Trans.


Evelin Maciel, avó de uma menina trans que iniciou a transição em 2019, aos 6 anos

Diretoria

Jornalista, especialista em regulação de telecomunicações, mestre em Ciência Política. Iniciamos, eu, Thamirys e Thais, quase ao mesmo tempo o processo de transição de nossas crianças no Amtigos, na USP, em São Paulo. Acompanhei o trabalho pessoal de Thamirys ao lançar seu livro e se iniciar no ativismo pela luta de direitos para nossas crianças. Sou ativista por uma sociedade igualitária de longa data, agora a causa das crianças trans me encontrou. Apoiar a ONG MCT foi um caminho natural.


Laura Silveira, mãe do Thales, que iniciou a transição em 2021, aos 11 anos

Diretoria

Professora no curso de Letras da UFES, com doutorado em teoria literária pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Cheguei à ONG por meio da Thamirys, que foi quem me orientou sobre a transição em adolescentes, lá em maio de 2021, quando Thales nos falou sobre ser transgênero. Desde então, temos aprendido muito e nossas conquistas são fruto do trabalho da Minha Criança Trans!


Márcia Azevedo, mãe da Mikaela, que iniciou a transição em 2019, aos 7 anos

Diretoria

Massoterapeuta, mãe de Davi e de Mikaela. Encontrei a Thamirys num momento de muitas incertezas, medos e questionamentos, através de um programa na TV, onde eu me vi na fala dela e não me senti mais sozinha. A procurei nas redes sociais em 2020, quando me acolheu com todo amor do mundo. E permanecemos juntas. Aceitei fazer parte da diretoria da MCT por acreditar que juntas somos mais fortes na busca por direitos e sobrevivência de nossas crianças e adolescentes trans.


Paulinha Camargo, mãe da Amora, que iniciou a transição em 2017, aos 6 anos

Diretoria

Enfermeira aposentada, atualmente cozinheira em um projeto para moradores de rua, militante ativista das causas LGBTIA+, membro do Conselho Popular Nacional LGBTI. Conheci a Thamirys em um grupo de mães e foi um divisor de águas em nossas vidas. Nos trouxe informações, nos capacitou e participou ativamente da retificação da minha filha Amora. Tenho orgulho de fazer parte da Ong Minha Criança Trans.


 Monaliza Nabor, mãe de Júlia, uma mulher trans autista, hoje com 25 anos.

Coordenadora Estadual da Bahia

Comunicóloga/publicitária, Militante dos Direitos à Dignidade Humana, Profissional de Inclusão, Pós-graduanda em Gênero, Raça e Sexualidade pela UNEB, Mãe de Júlia e Lucas ambos autistas. Conheci Thamirys assim que ela lançou o seu primeiro livro, adquirir um exemplar fomos criando laços até que veio o convite para participar da ONG MCT e embora seja mãe de trans adulta, aceitei para colaborar com os direitos que minha filha não acessou por falta de políticas públicas na época. Além de oferecer o acolhimento que não tive.


Aline Dias, mãe do Lauro, que iniciou a transição em 2020, aos 3 anos e 7 meses

Coordenadora Estadual de São Paulo

Analista financeiro, formada em Gestão Financeira e finalizando o bacharel em Administração. Fui a primeira mãe a ser acolhida pela Thamirys em Agosto de 2020 através de uma vídeo chamada e digo sempre que ela foi a mão que me guiou no quarto escuro, já que nessa época não havia tantas matérias e informações sobre crianças trans. Me juntei ao time MCT enquanto coordenadora de SP em Julho de 2023 buscando sempre ajudar outras famílias nessa caminhada que parece tão solitária.


Camila Andrade, mãe de Theo, que iniciou transição em 2022, aos 8 anos.

Coordenadora Estadual de Pernambuco

Pedagoga, Psicopedagoga, atuante na área clínica com crianças neurodivergentes há 10 anos. Conheci a ONG, através da Thamirys em 2021 quando numa pesquisa no Google descobri que crianças trans existiam e que meu filho poderia ser uma delas. A Thamirys fez o acolhimento da minha família, do meu filho e desde então me sinto inserida e participativa na vida de centenas de famílias que compartilham suas alegrias e angústias no grupo MCT. Fazer parte da ONG me dá a oportunidade de levar para outros espaços a temática trans infanto-juvenil e de fazer a diferença para que cresçam num mundo com mais dignidade e respeito.


Mayara Caminha, mãe de uma criança trans, que iniciou a transição em 2022, aos 7 anos

Coordenadora Estadual do Distrito Federal

Servidora pública, mãe de 3 crianças e ativista. Aos 3 anos de idade, minha filha afirmou para nós a sua verdadeira identidade de gênero e desde então venho numa constante busca por conhecimento e luta por seus direitos. Encontrar a ONG Minha Criança Trans certamente foi um marco importantíssimo nessa caminhada, pois foi onde minha família foi acolhida. Hoje tenho muito orgulho e prazer em participar ativamente das ações da ONG.


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