Pela defesa das crianças
e adolescentes trans

MINHA CRIANÇA TRANS é a primeira organização não-governamental do Brasil a tratar exclusivamente das questões que envolvem saúde, qualidade de vida, políticas públicas e direitos de crianças e adolescentes transgêneres.

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Conheça melhor as nossas 5 áreas de atuação: acolhimento afetivo, advocacy, diálogo com redes de ensino, psicologia responsável e pesquisa/elaboração de dados.

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Notícias e artigos

Conheci a Thamirys através do livro, que chegou até mim no momento em que eu precisava falar com alguém sobre todos os sentimentos que eu estava vivenciando. Ela me acolheu com suas emoções e depois com informações fundamentais para atravessarmos esse processo de transformação. Thamirys realiza um trabalho de amor e respeito pelo ser humano. Minha gratidão!

Alessandra, mãe do Carter, de 17 anos

A Thamirys através da ONG MINHA CRIANÇA TRANS foi a mão que me guiou no quarto escuro e bagunçado. Recebi orientação sobre serviços de saúde para minha criança, suporte psicológico para mim através de indicação de profissionais e com nosso grupo no WhatsApp/Telegram para fortalecimento/acolhimento entre famílias. A ONG disponibiliza projetos essenciais para nossa trajetória se tornar mais leve e humana e buscando sempre abrir portas para políticas públicas voltadas para nossas crianças e adolescentes! Gratidão por tudo e estaremos sempre juntes!

Aline, mãe do Lauro, de 5 anos

Esse depoimento vai especialmente para você, que ficou sem saber o que fazer quando percebeu que aquele ser no qual projetou suas expectativas ou somente desejou a felicidade e bem estar não se identificava com o gênero que lhe foi asignado ao nascer.

Pois bem, me chamo Catarina, sou mãe de duas meninas Maite, 9 anos, é uma menina cis e Raissa, 6 anos, uma menina trans. Mesmo fazendo parte da comunidade LGBTQIAP+ tive muito preconceito e demorei para entender o que estava acontecendo, tive medo, Raissa desde que começou a se expressar, se comportava como uma menina, quando começou a falar dizia que era uma menina e quando escutava que a tratavamos no masculino se entristecia.

Eu não entendia o que a motivava, o único que pensava era que eu estava influenciando por ser vaidosa. Com o passar do tempo, aquele comportamento começou a me incomodar, ela queria usar as roupas da irmã,  se fantasiava de princesa e queria sair assim, não só quando brincava, eu a principio permitia e depois passei a negar, até que em um determinado dia quando comuniquei que íamos cortar o cabelo, a irmã intercedeu e disse que o que eu estava fazendo não era correto e que a irmã era uma menina, nesse exato momento  a ficha caiu e busquei ajuda, consegui uma psicologa que depois de um tempo  me informou que minha filha era uma menina trans, me explicou que ela não se identificava com o gênero masculino, que teríamos que trabalhar com muito amor e respeito a partir daquele momento. 

Foi um processo doloroso para mim, a irmã,  com 8 anos, estava mais tranquila, eu me confundia muito mesmo na tentativa de respeitar e entender, comecei a ler muito sobre o tema, conversar com pessoas que haviam transicionado, pais e mães que passaram pelo mesmo que eu naquele momento.

Comuniquei à minha familia e amigos, nos afastamos de quem não ia respeitar. Agradeço por ter colocado pessoas incríveis no nosso caminho para nos guiar nesse processo, gratidão imensa a Thamirys Nunes, as conversas e a certeza de que estava certa em aceitar minha filha mudou o futuro da minha família para melhor.

Demorou, mas cheguei num nível de compreensão, entendendo que o indivíduo se percebe de um jeito pessoal e único,  aprendi a aceitar as pessoas como elas se apresentam, hoje estou em uma relação com uma mulher trans e sinto muito orgulho de todo esse processo vivido. Hoje em dia sinto paz, orgulho e tranquilidade por saber que estou do lado correto, escolhendo o bem estar da minha filha e priorizando a sua existência, ela é uma criança feliz e espontânea, totalmente diferente de quando forçava um padrão que eu e a familia exigia dela.

Somos uma familia feliz.

Catarina, mãe da Raissa, de 6 anos

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